SINTEP mantém greve nos dias 18, 19 e 20 na Paraíba seguindo as recomendações da OMS sobre o Covid-19
Em reunião nesta segunda-feira a diretoria executiva do SINTEP-PB discutiu que,
– Levando em consideração as orientações da CUT e da CNTE para seguirmos as recomendações da Organização Mundial de Saúde para contenção da proliferação do Covid-19;
– Levando em consideração que o presidente da república Jair Bolsonaro demonstra total falta de responsabilidade com a nação ao descumprir tais recomendações, colocando em risco todo o povo brasileiro;
– Levando em consideração que as escolas são locais propícios para a difusão e contaminação pelo vírus e boa parte da nossa categoria faz parte do grupo de risco;
– Levando em consideração que os trabalhadores e trabalhadoras em educação devem ser exemplo para seus estudantes;
E definimos:
1. Está mantida a greve de 3 dias (18, 19 e 20 de março);
2. Estão canceladas as manifestações de rua da greve bem como qualquer atividade com aglomeração de pessoas;
3. Faremos um amplo movimento nas redes sociais para difundir nossas pautas:
a. Pela aprovação do FUNDEB permanente; (nacional)
b. Pelo envio imediato do nosso PCCR unificado para aprovação na Assembleia Legislativa; (estadual)
c. Contra a reforma da previdência estadual, a reforma da morte; (estadual)
d. Pela escolha direta das gestões escolares pela comunidade escolar; (estadual)
e. Por uma solução dialogada para os problemas das escolas na Paraíba, em especial para o caos gerado por este modelo de escola integral; (estadual)
4. Cobraremos do governo medidas concretas para garantir a segurança de trabalhadores e trabalhadoras em educação nas escolas, bem como dos estudantes, incluindo a possibilidade de suspensão das aulas;
5. A direção do SINTEP estará nos dias de greve visitando e cobrando do Secretario de Educação, Ciência e Tecnologia, do governador do estado e dos deputados uma solução para nossas pautas;
Ainda nesta terça-feira divulgaremos o material a ser utilizado nas redes sociais para dar amplitude à nossa greve e às nossas reivindicações.
Vai ter greve e vai ter luta! Em defesa da educação e dos nossos direitos!