Desafios para a Cultura de Cajazeiras – Por Lenilson Oliveira
Faltando pouco mais de um mês para a professora Corrinha Delfino tomar assento como prefeita de Cajazeiras, após sua vitória em outubro passado, vale lembrar que muitos desafios, de todas as ordens, baterão à porta do seu gabinete, na Rua Juvêncio Carneiro.
Áreas como educação, saúde, infraestrutura, promoção social, economia, desenvolvimento rural, mulheres, entre outras, pilares fundamentais de qualquer gestão pública, terão que continuar recebendo atenção especial a partir de 1º de janeiro de 2025.
No entanto, queremos chamar atenção para os desafios de um segmento em particular: a cultura, as artes em si, os artistas.
Conhecida como a “Terra da Cultura”, Cajazeiras tem vivenciado um bom momento no setor, sobretudo, com o cumprimento de editais como o do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura (Fuminc) e das Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc (federais, geridas pelo município).
O primeiro desafio da futura prefeita, diríamos, começaria pela manutenção e aprimoramento dessas políticas públicas para a cultura, beneficiando artistas e produtores locais com os devidos fomentos e, além disso, dentro do possível, apoiar indistintamente as manifestações artísticas que baterem à sua porta.
Tudo isso, entretanto, vai passar, necessariamente, pela escolha do nome que irá para a Secretaria de Cultura e Turismo (Secult), que precisará ter traquejo e bom relacionamento com a classe artística, tão plural que é.
Além desses desafios subjetivos, há também um objetivo, físico mesmo, que é o local onde será instalada a Secult, hoje num prédio histórico alugado, no centro da cidade, que abriga também o Espaço Cultural Eliezer Rolim, a Academia de Artes e Letras de Cajazeiras (Acal) e o Museu do Futebol.
Se não permanecer no antigo Hotel Oriente, há que ser em outro local, se não tão simbólico, mas adequado para receber os artistas e suas demandas, como exposições, saraus, lançamentos, festivais, etc.
Não podemos esquecer também de outros equipamentos culturais de grande importância para a cidade, igualmente mantidos e geridos pela Prefeitura, que são o Centro Cultural Zé do Norte e o Casarão da Epifânio Sobreira, que abriga o Memorial Ivan Bichara, ambos também abertos a eventos artísticos e culturais.
São muitos os desafios como, decerto, em todas as outras áreas da administração municipal.
Fica a nossa torcida para que Corrinha Delfino vença um por um, juntamente com sua equipe.
Ah, Carnaval, Paixão de Cristo, Xamegão e afins são outras histórias!