Nesta sexta-feira (13): Editora A União lança ‘Eu vivi a Ditadura Militar’, de Rui Leitão

Editora a União lança, nesta sexta-feira (13), às 19h, na Livraria A União, o livro ‘Eu vivi a Ditadura Militar’, de Rui Leitão. A obra traz artigos que buscam resgatar a memória desses tempos difíceis, oferecendo uma visão crítica e detalhada dos acontecimentos, com peculiar narrativa dos fatos, muitas vezes em forma de crônicas, nas quais o autor compartilha suas experiências pessoais e observações sobre a resistência estudantil, artística e intelectual ao regime.

No prefácio de Waldir Porfírio, o advogado, escritor, membro do IHGP, ex-integrante da Comissão Estadual da Verdade, afirma que a maioria das fontes para os artigos foram extraídas dos relatórios da Comissão Nacional da Verdade (CNV) e da Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória do Estado da Paraíba (CEVPM-PB).

Porfírio divide a obra em quatro pilares: (1) Resistência e Repressão, quando são explorados os diversos movimentos de resistência que surgiram em resposta à opressão do governo militar; (2) Violação dos Direitos Humanos, quando não são poupados os detalhes nas descrições das atrocidades cometidas pelo regime, com torturas e desaparecimentos; (3) Memória e Verdade, quando sublinha a necessidade de resgatar e preservar a memória histórica para combater o negacionismo e garantir que os erros do passado não se repitam; (4) a Análise Crítica feita pelo autor sobre o impacto da ditadura na sociedade brasileira, discutindo as consequências sociais, políticas e econômicas que perduram até hoje.

O jornalista Rubens Nóbrega afirma, no prefácio, que “Ler Rui Leitão é encontrar em sua escrita o bom combate firme e determinado contra injustiça social, desigualdade regional, destruição do patrimônio natural e obscurantismo a serviço das trevas. […] Sei de tudo isso porque leio Rui Leitão. E este livro só reforça a vontade e a necessidade de recomendar que todas e todos o leiam também. Porque ler Rui Leitão faz bem, faz muito bem”.

No texto de apresentação, Rui Leitão destaca que “é preciso resgatar a memória dessa época para que as gerações contemporâneas e futuras conheçam a magnitude das violações de direito promovidas pela Ditadura Militar e assim reajam contra o negacionismo histórico… É necessário conhecer as verdades históricas desse período, por muitos, estrategicamente, ocultadas na educação das novas gerações. Com a compreensão crítica do processo histórico, podemos caminhar em direção a uma democracia social e participativa, que possibilite mudar as estruturas sociais brasileiras que geram a miséria, a pobreza, as desigualdades e a exclusão social”.

Sobre o autor – Rui Leitão é natural de Patos (PB). Atualmente exerce o cargo de diretor de Rádio e TV da Empresa Paraibana de Comunicação (EPC). É sócio efetivo da Academia Paraibana de Letras (APL), do Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba (IHGP) e da Academia Cajazeirense de Artes e Letras (ACAL). Assina coluna no jornal A União, com duas publicações semanais (quinta e domingo). É também colunista do portal de notícias WSCOM e colaborador de vários blogs da Paraíba e de outros estados. Na sua vida profissional, exerceu várias atividades relacionadas ao jornalismo, à cultura e à história. Foi secretário Executivo da Programação Comemorativa do IV Centenário da Paraíba em 1985.

Esteve à frente da direção do Instituto do Patrimônio Histórico e Arquitetônico da Paraíba (Iphaep). Na gestão municipal de João Pessoa, dirigiu a Coordenadoria do Patrimônio Artístico e Cultural (Copac). Foi superintendente da Rádio Tabajara por duas vezes (1999 durante a instalação da FM e em 2009) e superintendente do jornal e editora A União. Tem seis livros publicados.

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