Funesc encerra Mostra Matriz com apresentações de música e dança em Cajazeiras
A Fundação Espaço Cultural realiza, neste fim de semana, a segunda e última rodada de apresentações de espetáculos e shows da Mostra Matriz em homenagem ao Mês das Mulheres.
Em Cajazeiras, o palco das apresentações é o Teatro Íracles Brocos Pires (ICA). Neste sábado, a cantora Laíz de Oyá apresenta o show ‘Encruzilhada Fêmea’, às 20h, e no domingo, Carla Cíntia Dutra apresenta o solo de dança ‘Corpo Resíduo’, às 19h. Todas as atividades desta semana têm classificação indicativa livre.
Sobre o projeto – A Mostra Matriz conta com a parceria da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (Semdh) e busca reconhecer e visibilizar a produção cultural desenvolvida por mulheres artistas na Paraíba, com vistas ao enfrentamento das desigualdades de gênero e ao fortalecimento das redes de troca artística. A ação integra o Circuito Funesc, que promove atividades de circulação e difusão das produções artísticas em solo paraibano. As atrações foram selecionadas a partir de edital.
Sinopses
Encruzilhada Fêmea – é um espetáculo musical que explora a interseção entre a espiritualidade ancestral e a experiência feminina contemporânea. Inspirado na relação da artista com as pombagiras, entidades cultuadas na Paraíba, o espetáculo traz uma fusão vibrante de ritmos tradicionais de matriz africana, indígena e nordestina. Com uma combinação de tambores, trompetes, vozes e maracas o show oferece uma experiência imersiva que celebra a fé, o amor, o trabalho e a emancipação feminina. Este espetáculo musical é uma ode à força e à resiliência das mulheres, convidando o público a se conectar com as raízes ancestrais e a se inspirar na beleza da cultura feminina.
Corpo Resíduo – é um espetáculo de dança que implica o corpo na perspectiva do ciclo de resíduos. O corpo como vítima de um sistema que gera, coleta, segrega, transporta, não trata e descarta. Sentir-se resíduo em uma sociedade de descarte é se permitir olhar para si, sentir o peso que se carrega e tensionar lugares que nos são dados, para encontrar novos rumos e transgredir o posto. A criação é o grito de uma realidade invisível: qual o lugar do corpo em uma sociedade colapsada pelo descarte?