Condenado a 17 anos de prisão o acusado de matar cajazeirense Éryka Vanessa
Dezessete anos de prisão em regime fechado. Foi essa a sentença proferida ao bacharel em direito, José Itamar de Lima Montenegro Júnior, acusado de matar a namorada, também bacharel em direito, Éryka Vanessa de Souza Lira, em João Pessoa, em 2014. O júri popular que decidiu o destino de José Itamar foi iniciado nessa quinta-feira (27).
Éryka tinha 32 anos quando foi assassinada. No dia 24 de abril, ela foi atingida por um disparo no rosto, dentro do seu apartamento, que fica localizado no Bairro do Bessa, em João Pessoa.
José Itamar foi preso no dia 29 de abril após se apresentar na Delegacia de Homicídios com um grupo de advogados para prestar depoimento sobre o caso. Nessa data, em depoimento à Delegacia de Homicídios, na presença de advogados, ele informou que ele e Éryka Vanessa estariam em uma discussão, quando caíram na cama e ela teria tentado pegar a arma, causando um disparo acidental.
Porém, os exames não confirmam isso. Conforme a polícia, à época, o tiro foi disparado a mais de um metro de distância da vítima, o que indicou um tiro proposital. A conclusão médico-legal deixou claro que a causa da morte de Éryka Vanessa foi o tiro.
Vários cajazeirenses estiveram presentes sobre o comando da professora Betinha e a mãe de Éryka, Nevinha, que acompanharam o julgamento no Tribunal de Justiça em João Pessoa. Éryka era natural de Cajazeiras, filha de Genival da Van, já falecido, e da professora Nevinha.
Com informações do Clickcz