Bolsonaro se alimenta por via venosa e ainda não tem precisão de alta após cirurgia

Os médicos que acompanharam a cirurgia de Jair Bolsonaro afirmaram nesta segunda-feira (14) que o procedimento cirúrgico foi bem sucedidos, mas o ex-presidente permanece na UTI (Unidade Terapia Intensiva), já que precisa de “cuidados específicos do pós-operatório”, em razão do prolongado procedimento que levou 12 horas para ser finalizado.

Segundo o cardiologista Leandro Echenique, quando se faz uma operação deste porte, o corpo do paciente fica mais inflamado, e isso pode levar a uma série de intercorrências, exigindo monitoramento da pressão arterial e ações para possíveis infecções. As informações são do Portal R7.

O procedimento foi feito pelo Dr. Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica. Ele explica que os profissionais precisaram de cerca de 2 horas para conseguir acessar a cavidade abdominal de Bolsonaro, e outras 4 horas para fazer a liberação das aderências.

Os médicos afirmam que, na primeira avaliação, Bolsonaro não apresentava critérios para uma intervenção cirúrgica de urgência e emergência, ou seja, não se tratava de um quadro de “é preciso operar agora ou nas próximas horas”.

Porém, ao longo dessas 48 horas que ele permaneceu em observação, apesar das medidas clínicas tomadas, o ex-presidente mantinha um quadro de distensão abdominal.

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