Águas do São Francisco irrigarão terras e economia local, segundo ministro Waldez Góes

Com a conclusão das obras de transposição, o fornecimento de águas do Rio São Francisco será cada vez maior, com destinos que vão além do consumo humano. As novas adutoras, canais e barragens terão como destino irrigação e produção de alimentos, além de setores como o do turismo e o industrial, disse nesta quinta-feira (5) o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.

Nessa etapa do projeto de transposição das águas do São Francisco, será necessária a mobilização de prefeitos e governadores no sentido de elaborarem e apresentarem planos, visando o uso da água para fins que vão além do consumo humano, disse, durante o programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Estão previstos mais R$ 12 bilhões em recursos para o Eixo Água para Todos, segundo o ministro. 

“Os governos Lula e Dilma já haviam investido R$ 12 bilhões para garantir a transposição. Agora são mais R$ 12 bilhões para uma série de canais; para a revitalização de bacias e de adutoras em todo nordeste brasileiro, beneficiando mais de 12 milhões de pessoas”, explicou Góes.

De acordo com o ministro, já foi implantado no eixo norte um complexo de bombas que viabilizará o bombeamento de água para mais localidades. 

Para ampliar cada vez mais as regiões com acesso às águas fornecidas pelo empreendimento, o ministro tem contatado prefeitos e governadores, na busca por parcerias, informa a Agência Brasil.

“Eles [prefeitos e governadores] precisam ter os seus planos regionais, municipais, interestaduais bem definidos para o uso da água, além do consumo humano. A transposição está concluída e, agora, poderemos disponibilizar cada vez mais água”, reiterou.

Para garantir o fornecimento da água ao longo do tempo, o governo federal já destinou, segundo o ministro, “bilhões em recursos” também para a revitalização do rio.

A conclusão das obras de infraestrutura hídrica está prevista até 2027, dando início a uma nova etapa. “Muitas outras obras complementares serão requisitadas, solicitadas e realizadas, ou por prefeituras ou por governos estaduais, com seus planos de expansão do serviço para todo o Nordeste brasileiro”, completou o ministro.

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