O Carnaval de Corrinha – Por Lenilson Oliveira
Cajazeiras, 5 de março de 2025. Uma quarta-feira de cinzas e a cidade parece dormir até tarde para se recuperar dos cinco dias espetaculares do Carnaval de Corrinha. Sim, podemos chamar a grande festa de Momo deste ano assim, porque foi, sem dúvidas, a primeira prova de fogo da nova gestora municipal.
Como em outros quesitos da administração pública, como o pagamento em dia de toda a folha de servidores, manutenção de obras e serviços, entre outros, Corrinha Delfino também foi aprovada com méritos na realização do Maior Carnaval da Paraíba, já começando pela ousadia de levar a festa para um local mais amplo, que foi a Avenida Francisco Arcanjo de Albuquerque, que precisou passar por todos os serviços de infraestrutura para a abrigar o chamado Circuito Oficial.
Ousadia? E se formos falar da vinda do DJ Alok, expoente internacional, que levou o nome de Cajazeiras para o mundo pelas suas redes sociais? Sim, ela prometeu e cumpriu, jogando por terra algumas teses e especulações surgidas aqui, ali e alhures. Tudo com planejamento, como a gestora e sua equipe sempre fizeram questão de destacar.
As outras atrações contratadas também mantiveram ou conseguiram elevar o nível do Carnaval de Cajazeiras, como a nostalgia trazida à Avenida pelo grupo baiano ‘É o Tchan’, para ficar só nessa, ao lado de nomes ‘prata de casa’, que não foram esquecidos pela gestão.
Tradição? E quem disse que faltou? Os blocos de rua, as praças temáticas do Frevo e do Rock e o Beco Cultural provaram mais uma vez que o Carnaval de Cajazeiras é diferenciado, O Circuito Tradicional, espalhado pelas ruas do centro da cidade, deram o brilhantismo da festa momesca nos finais de tarde e entrando pela noite, aquecendo os foliões para irem para a Avenida Francisco Arcanjo de Albuquerque.
O aquecimento da economia local se fez visível já dias antes do início do Carnaval, com as lotações dos hotéis e pousadas, movimentações em bares, restaurantes e outros prestadores de serviços, como táxis e mototáxis, os ambulantes nas concentrações dos blocos, os barraqueiros na Avenida, tudo gerando renda e impulsionado o comércio formal e informal, garantindo um dinheiro extra para famílias inteiras.
Tratando-se de um evento da magnitude que foi o Carnaval de 2025 em Cajazeiras, certamente que algumas falhas pontuais aconteceram e que, temos certeza, serão corrigidas para 2026, com a competência da equipe organizadora, capitaneada pela prefeita. Não temos dívidas disso.
No mais, só parabenizar o Carnaval de Corrinha, dos menores aos maiores detalhes!
Que venha o de 2026. Bem maior e melhor, certamente.