Julgamento do golpe: STF começa hoje a ouvir testemunhas de acusação; confira os nomes

O Supremo Tribunal Federal (STF) começa nesta segunda-feira (19) uma nova fase do julgamento da ação penal sobre a trama golpista para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no poder após a derrota nas urnas, em 2022.

Serão ouvidas, a partir desta segunda e até o começo de junho, 82 testemunhas de acusação e de defesa.

Em um primeiro momento, serão ouvidas as testemunhas indicadas pela PGR e pelos integrantes do chamado “núcleo crucial” do golpe.

Entre elas, estão os governadores Tarcísio de Freitas (São Paulo) e Ibaneis Rocha (Distrito Federal), o senador Rogério Marinho (PL-RN), e o ex-ministro do Turismo Gilson Machado.

Nesta segunda, serão ouvidas as testemunhas da acusação em relação às condutas desse “núcleo crucial”.

A PGR apostou em nomes do alto escalão das Forças Armadas, como os ex-comandantes Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos Almeida Baptista Junior (Aeronáutica) – que já prestaram depoimentos e confirmaram que Bolsonaro apresentou a minuta do golpe.

A lista da PGR tem cinco testemunhas:

– Éder Lindsay Magalhães Balbino, dono de uma empresa que teria auxiliado na produção de um material com suspeitas infundadas sobre as urnas eletrônicas;

– Clebson Ferreira de Paula Vieira, servidor que teria elaborado planilhas que supostamente foram utilizadas por Anderson Torres para mapear a movimentação de eleitores no segundo turno das eleições de 2022;

– Adiel Pereira Alcântara, ex-coordenador de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, que teria atuado para dificultar o deslocamento de eleitores nas eleições de 2022;

– Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército;

– Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica.

Na sexta (16), a PGR dispensou o governador Ibaneis Rocha (Distrito Federal) de depor nesta segunda.

Ibaneis deve ser ouvido em outra data, porque segue como testemunha do ex-ministro Anderson Torres, que ocupava o cargo de secretário de Segurança Pública do DF à época dos ataques do 8 de janeiro de 2023.

Com informações de O Globo

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