Acesso à arte: Projeto “Cinema com Rodas” é levado a escolas e comunidades de Cajazeiras
O projeto “Cinema com Rodas“, idealizado e produzido pelos cajazeirenses Janduy Acendino, Crysmênia Rodrigues e Willame Lourenço, tem se destacado como uma iniciativa cultural pioneira em Cajazeiras, ao levar sessões de cinema gratuitas para comunidades das zonas urbana e rural do município. A proposta nasceu da vontade de democratizar o acesso à sétima arte, especialmente para públicos que vivem em áreas com pouca oferta cultural.
Desde sua criação, o projeto já percorreu diferentes localidades, como os distritos de Divinópolis e Boqueirão, além do Residencial Cajazeiras I e do Presídio Feminino da cidade, sempre com sessões de curtas-metragens voltados para o público infantil e adulto. Um dos diferenciais da ação é a oferta gratuita de pipoca, criando uma verdadeira experiência de cinema para todos os presentes.
Na segunda edição do projeto, o bairro contemplado foi o São Francisco, com uma sessão especial realizada na Escola Municipal Galdino Pires Ferreira. Crianças e adolescentes da comunidade participaram com entusiasmo do evento, encantando-se com os filmes exibidos e com o carinho com que foram recebidos.
Mais do que entretenimento, o “Cinema com Rodas” promove acesso à arte, inclusão social e resgate da cidadania. Em cada parada, a iniciativa reafirma o papel transformador da cultura, especialmente em contextos onde a escassez de oportunidades culturais é uma realidade cotidiana.
O projeto é financiado pela Prefeitura Municipal de Cajazeiras, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, com recursos da Lei Aldir Blanc, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal. A ação representa um importante investimento na valorização da cultura local e no estímulo à formação de público em regiões historicamente carentes de políticas culturais contínuas.
Para os idealizadores, o sucesso do projeto reforça a necessidade de políticas públicas que valorizem ações culturais descentralizadas, que alcancem todos os cantos da cidade — levando não apenas diversão, mas também dignidade e esperança para quem vive à margem dos grandes centros culturais.