Moraes cobra Polícia Penal sobre presença de Bolsonaro em coletiva

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à Polícia Penal do Distrito Federal uma série de explicações sobre a escolta realizada no domingo para acompanhar o ex-presidente Jair Bolsonaro para realizar uma série de procedimentos médicos. Uma das demandas é para que a força policial explique por quê ele não foi conduzido imediatamente para casa após o atendimento.

Bolsonaro foi levado ao hospital DF Star, em Brasília, para realizar um procedimento de retirada de lesões na pele e uma bateria de exames. Na sequência, acompanhou seu médico em uma coletiva de imprensa ao invés de retornar à sua residência no Jardim Botânico, onde cumpre prisão domiciliar. Somente após a coletiva, na qual não se pronunciou, que o ex-presidente foi conduzido para casa.

“Oficie-se à Polícia Penal do Distrito Federal para que, no prazo de 24 horas, envie aos autos relatório circunstanciado sobre a escolta realizada, com informações do carro que transportou o custodiado, agentes que o acompanharam no quarto e o motivo de não ter sido realizado o transporte imediato logo após a liberação médica”, determinou Moraes.

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar desde o início de agosto, diante do descumprimento de restrições impostas no inquérito em que é investigado por coação no curso da ação penal do golpe, que resultou em sua condenação na última quinta-feira (11).

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