Corregedoria da Câmara pede suspensões de três deputados por motim; saiba quais são

A Corregedoria da Câmara dos Deputados concluiu o parecer a respeito das denúncias a parlamentares que participaram da ocupação da Mesa Diretora no início de agosto. No documento enviado ao Conselho de Ética, o órgão sugere a suspensão dos mandatos de três congressistas, e censuras escritas a outros 11.

Os pedidos de suspensão são para os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS), Zé Trovão (PL-SC) e Marcos Pollon (PL-MS). Para os dois primeiros, a pena é de trinta dias por ocupação da cadeira da presidência da Câmara durante o motim. No caso de Pollon, a Corregedoria sugeriu outros 90 dias, sob alegação de ter proferido declarações difamatórias contra a presidência da Casa.

Os pedidos de censura são para, além desses três, os deputados Allan Garcês, Bia Kicis, Carlos Jordy, Caroline de Toni, Domingos Sávio, Julia Zanatta, Nikolas Ferreira, Paulo Bilynskyj, Pr. Marco Feliciano, Sóstenes Cavalcante, e Zucco. Todos participaram na coordenação do motim realizado em resposta à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O protesto resultou no adiamento, em 30 horas, da sessão de abertura do semestre.

“O papel da Corregedoria é institucional. Atuamos com imparcialidade, analisamos cada conduta de forma individual e cumprimos o nosso compromisso de agilidade, entregando nosso relatório passados 22 dias úteis da representação, ou seja, metade do prazo. Agora, cabe à Mesa decidir sobre as recomendações apresentadas”, afirmou o corregedor, deputado Diego Coronel (PSD-BA).

Os pedidos de suspensão serão analisados pelo Conselho de Ética. As censuras escritas, por outro lado, poderão ser enviadas por ato da própria Mesa Diretora.

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