#CongressoInimigoDoPovo – Por Lenilson Oliveira
A hashtag CongressoInimigoDoPovo que tem tomado conta das redes sociais ultimamente e gerado reação de agentes públicos, como o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que chegou ameaçar quem a usasse, parece ser a melhor definição que se pode fazer das duas casas legislativas, incluindo também a Câmara dos Deputados, presidida pelo paraibano Hugo Motta.
A revolta popular, sobretudo dos setores mais progressistas, com as decisões tomadas por senadores e deputados federais, indo de encontro aos interesses do país, tem resultado em manifestações Brasil afora.
Algumas dessas manifestações surtiram efeito, fazendo com que o Congresso Nacional recuasse e votasse de acordo com o desejava a população.
Outras vergonhas, entretanto, foram aprovadas nas duas casas, como o PL da Dosimetria, que tem como subterfúgio principal beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro, com o disfarce de beneficiar os golpistas do 8 de janeiro de 2023.
As recentes cassações dos mandatos de Carla Zambelli, Eduardo Bolsonaro e Alexandre Ramagem pela Câmara Federal, mesmo que por motivos diferentes, deram um alento ao país, na ilusão de que alguma atitude séria e em consonância com os interesses do povo finalmente começasse a ser feita.
O fisiologismo da classe política, nos casos citados, prevaleceu até o limite, inclusive com a desobediência à determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), na pessoa do ministro Alexandre de Moraes.
Assim caminha o Brasil que terá, no ano vindouro, mais uma chance de escolher melhor os seus representantes em Brasília.
No mais, só nos resta reforçar a hashtag e torcer para que alguma coisa mude no país a partir de 2027:
#CongressoInimigoDoPovo
