Padrasto suspeito de espancar enteado de 2 anos é morto a tiros

O homem suspeito de agredir o enteado de 2 anos, em Rio Tinto, no Litoral Norte da Paraíba, foi morto a tiros na manhã deste sábado (24). De acordo com a Polícia Militar, Jailson Joaquim, de 28 anos, foi assassinado na frente da casa da mãe dele. Ele foi atingido por três tiros e morreu ainda no local.

De acordo com a Polícia Militar, Jailson Joaquim era suspeito de agredir o enteado de 2 anos. A mãe do menino, uma adolescente de 17 anos, companheira de Jailson, também era suspeita das agressões cometidas contra a criança.

Na manhã deste sábado, quando estava na frente da casa da mãe dele, Jailson foi assassinado a tiros. Conforme a polícia, ainda não se sabe se o homem foi morto por um ou mais suspeitos e que a Polícia Civil investiga se a morte dele tem relação com às agressões cometidas contra a criança.

Menino deu entrada no hospital pela 2ª vez

No dia 20 de agosto deste ano, o menino de 2 anos deu entrada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa, pela segunda vez, com hematomas que teriam sido causados pelas agressões.

O avô materno da criança contou à assessoria de imprensa da unidade de saúde que foi chamado pela filha para levar a criança para um hospital. A adolescente disse ao pai dela que o filho havia sido picado por abelhas.

No entanto, no Hospital Municipal do Valentina, em João Pessoa, a equipe identificou que não se tratavam de picadas, mas de agressões, e encaminhou a criança para o Hospital de Trauma.

Mãe do menino foi detida

O Conselho Tutelar de Rio Tinto e a Polícia Militar foram acionados. A PM informou que, após ser detida, a mãe da criança afirmou que apenas ela havia batido no menino, porque ele a desobedeceu e a respondeu. O padrasto da criança havia fugido do local.

O Conselho Tutelar de Rio Tinto declarou que acompanha a situação desde o dia 15 de agosto, quando foi comunicado sobre a primeira entrada da criança no Hospital de Trauma de João Pessoa. Pontuou ainda que, como não existem casas de acolhimento no município, foi estabelecido que, depois da alta médica, o menino ficaria com os avós.

Um relatório foi feito, um procedimento foi aberto e a Polícia Civil e o Ministério Público da Paraíba foram acionados. O Conselho salientou que acreditava que a criança estava com os avós e que segue acompanhando o caso.

G1

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