Acal na reta final para sua instalação
Esta semana a Academia Cajazeirense de Artes e Letras (Acal) deu o passo decisivo para sua instalação. Os 40 membros da entidade, eleitos em assembléia aberta ao público em janeiro deste ano no Centro Cultural Zé do Norte, apresentaram, enfim, os perfis biográficos de seus patronos. Convém lembrar o espírito democrático da entidade, que teve todos os nomes sugeridos e aprovados na assembléia citada acima. Quem estava lá e apresentou seu nome, foi posto em votação e aprovado pela maioria absoluta.
Com a entrega dos perfis, fica aberto o caminho para a posse coletiva de seus membros, em evento programado para o dia 24 de maio no Teatro Íracles Pires. A Acal nasce como uma necessidade de uma terra que sempre teve a cultura como seu principal legado, mas que carecia de uma entidade que valorizasse a memória de seus vultos históricos e culturais e lutasse para a preservação da memória. Como é feita em todas as academias de artes e de letras.
Neste sentido, não dá para ignorar a importância que tiveram para Cajazeiras os 40 patronos da entidade. Padre Rolim, Zé do Norte, Mãe Aninha, Antônio de Sousa, Tota Assis, Antônio Joaquim Couto Cartaxo, Crispim Coelho, Cristiano Cartaxo, Deusdedit Leitão, Edme Tavares, Eugênio Pacelli, Tetè Assis, Francisco Cartaxo Rolim, Geraldo Ludgero, Gerson Carlos, Gervásio Coelho, Heliodoro de Sousa Pires, Hildebrando Assis, Inácio Assis, Ivan Bichara Sobreira, João Rolim da Cunha, José Adegildes Bastos, José Pereira, José Tomas de Albuquerque, Lacy Nogueira, Luiz Gualberto, Manuel Ferreira de Andrade, Dom Moisés Coelho, Miguel Vasconcelos de Arruda, Nazareth Lopes Ferreira, Otacílio Dantas Cartaxo, Rivaldo Santana, Rosilda Cartaxo, Vicente Freitas, Vitória Bezerra e Zacarias Rolim de Moura, eis os patronos. Todos eles representativos da história de Cajazeiras nas mais diversas áreas: educação, teatro, poesia, ciência, poesia popular, historiografia, romance, imprensa e música, por exemplo.
E esses patronos terão nomes à altura, senão de seus talentos e de sua importância para a história de Cajazeiras, mas nomes que vêm construindo uma trajetória de valorização das artes, cultura e história de Cajazeiras. Senão, vejamos: Sebastião Moreira Duarte, Aguinaldo Rolim, Irismar Gomes, Chagas Amaro, Alexandre Costa, Francisco Sales Cartaxo Rolim, Irismar Di Lyra, Antônio Bandeira, Constantino Cartaxo, Rui Leitão, Francelino Soares, Naldinho Braga, Lenilson Oliveira, Paulo Andriola, Ubiratan di Assis, Christiano Moura, José Caitano, Nadja Claudino, Gutemberg Cardoso, Eliezer Rolim, Lúcio Vilar, Saulo Pires Ferreira, Guilherme Sargentelli, José Rigonaldo, Gilson Souto Maior, Josival Pereira, José Antônio de Albuquerque, Padre Francivaldo, Rafael Holanda, Carlos Gildemar Pontes, Reudesman Lopes, Abdiel de Souza Rolim, Ely Janoville Santana Sobra, Edna Marlowa, Bosco Maciel, Mariana Moreira, Helder Moura e este escriba.
A Acal já nasce com a missão de publicar o livro em agosto com todos os perfis dos 40 patronos, obra que, sem dúvida, constituirá de relevante importância para a bibliografia de nossa história artística, cultural e educacional. Que venha a posse e instalação oficial da Acal. Que venham novos projetos, entidades e instituições para fortalecerem nosso legado de terra da cultura.
Parabéns a todos que se uniram em prol da valorização da nossa cultura a partir de Cajazeiras. Dizem que de lá Padre Rolim ensinou a Paraíba a ler. Feliz iniciativa. Abraços Magdala Cavalcanti de Melo